quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A vida de Louis Braille (1809-1852)


Louis Braille (1809-1852)


Louis Braille nasceu a 4 de janeiro de 1809, numa pequena vila a 40 Km de Paris, França. 
O seu pai era um empresário bem sucedido, dono de terras agrícolas,mas era mais conhecido como um mestre artesão de arreios, selas e outros artigos de couro. 
Aos três anos de idade, na oficina de seu pai, provavelmente numa tentativa de o imitar,  pegou num furador e tentou fazer furos num pedaço de couro. O acidente aconteceu, tendo perfurado o olho direito. A ferida infetou e alastrou ao olho esquerdo, tendo ficado cego.
O pai de Luís considerava a educação importante, por isso, ensinou-o a ler e a escrever através de letras e palavras em relevo,  escritas em placas de madeira.
Em 1816,  aos 7 anos de idade, os pais inscreveram-no na escola da aldeia local. Aparentemente, parecia estar "integrado", dado que teve um bom desempenho nos seus estudos.
Por indicação do padre Abbé Palluy, em 1819, com a aprovação dos seus pais, Louis foi matriculado na Instituição Real para Jovens Cegos (após a revolução francesa, o nome foi mudado para Instituto Nacional para os Cegos), especializada no ensino de alunos cegos.
A instituição tinha mais de 200 anos e tinha sido usada como prisão durante a Revolução Francesa. Louis ficou bastante desapontado ao descobrir que a Instituição tinha poucos livros adequados para a leitura por alunos cegos. Os 14 livros foram "impressos", usando um sistema de gravação em relevo (letras em relevo), que tinha sido inventado alguns anos antes pelo fundador da Instituição, Valentin Haüy. Os estudantes liam esses livros usando os seus dedos. Durante cinco anos, teve um bom desempenho académico e destacou-se na música como violoncelista, pianista e organista.
Em 1835 (aos 26 anos), foi-lhe diagnosticada tuberculose. Os efeitos desta doença exigiram que ele se mudasse para Coupvray, em 1844. Ele retornou à Instituição em 1847, mas a sua saúde continuou a deteriorar-se.
Louis Braille morreu no dia 6 de janeiro de 1852, aos 43 anos de idade. Foi sepultado no cemitério de Coupvray.
Após a sua morte, as suas contribuições tornaram-se cada vez mais evidentes e apreciadas.
Em 1952, o seu corpo foi enterrado no Panteão de Paris e as suas mãos, porém, permanecem numa urna, no cemitério da aldeia de Coupvray.
Texto original em Inglês.
Fonte: Hammill-institute.org

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