sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Distúrbios de Comunicação

A American Speech-Language-Hearing Association definiu distúrbios de comunicação como “deficiências na articulação, na linguagem, na voz ou na fluência. A deficiência auditiva pode ser classificada como um distúrbio de comunicação quando impede o desenvolvimento, desempenho ou maturação da articulação, linguagem, voz ou fluência”.

1. Distúrbios de Comunicação:

1.1. Articulação
1.2. Fluência
1.3. Alterações da voz
1.4. Distúrbios da linguagem
1.5. Alterações da articulação
1.6. Alterações da fluência verbal: Gaguez
  

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Perturbações da Linguagem Verbal

 [1] A linguagem verbal é o modo de comunicação e representação mais utilizado, embora a comunicação seja possível sem esta forma de linguagem. A comunicação não se limita à linguagem verbal (falada/escrita), pode utilizar qualquer um dos nossos sentidos. Contudo, a linguagem verbal é o instrumento ou meio de comunicação e representação por excelência. Através da comunicação, da linguagem, os indivíduos expressam sentimentos, ideias, pensamentos... mas, ao mesmo tempo, podem captar as mensagens produzidas pelos outros. O principal sentido da comunicação/linguagem consistirá em facilitar as relações do indivíduo com o seu meio envolvente.
Para que a linguagem sirva de instrumento de comunicação, é necessário um emissor/receptor que, utilizando um código comummente aceite, envie uma mensagem a um receptor/emissor através de um meio ou canal de comunicação num determinado contexto.
A linguagem verbal aparece como alvo intrínseco no ser humano e inseparável da comunicação, cumprindo diversas funções. Rondal e Bredart (1991), tomaram como referência as funções (instrumental, reguladora, interactiva, pessoal, heurística, imaginativa, criativa e informativa) que Halliday (1982) estabeleceu como básicas na linguagem.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dislexia

Definição
Deve considerar-se a dislexia como uma perturbação da linguagem que se manifesta na dificuldade de aprendizagem da leitura e da escrita, em resultado de atrasos de maturação que prejudicam o estabelecimento das relações espácio-temporais, a área motora, a capacidade de discriminação perceptivo-visual, os processos simbólicos e a capacidade numérica e/ou a competência social e pessoal. "Etimologicamente, dislexia significa «dificuldade na fala ou na dicção» (…) que engloba uma dificuldade na aprendizagem na leitura." (Torres & Fernández, 2001, p. 3,4) .
"A criança com dificuldade de aprendizagem da leitura não revela qualquer deficiência, auditiva, motora, intelectual ou emocional. O seu potencial de aprendizagem está íntegro, só que não aprende a ler facilmente, embora compreenda a linguagem falada e a utilize." (Jonhson & Myklebust, 1964 in Fonseca, 2008, p. 460)
Sally Shaywitz (2008) refere que algumas crianças, incluindo alguns muito inteligentes, sentem significativas dificuldades em aprender a ler, não se ficando a dever a qualquer falha deliberada. Este problema frustrante e presistente traduz-se em DA centrada na leitura, recebe a designação de Dislexia. 
As crianças disléxicas compreendem a linguagem falada, no entanto, não conseguem decifrar o código escrito. Tem dificuldades em soletrar palavras, aceder a palavras guardadas na memória, para as articular e recordar certos factos. "A dislexia é um problema complexo que tem as suas origens em sistemas cerebrais básicos que permitem ao indivíduo compreender e usar a linguagem." (Sally Shaywitz, 2008, p.14)

Dificuldades de Aprendizagem


Existem muitas definições de Dificuldades de Aprendizagem mas de acordo com Fonseca a definição do National Joint Committee of Learning Disabilities (1998) é a que reúne maior consenso:
"Dificuldades de aprendizagem (DA) é uma designação geral que se refere a um grupo heterogéneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e na utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita, e do raciocínio matemático. Tais desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo e presumindo-se que sejam devidas a uma disfunção do sistema nervoso central, podem ocorrer durante toda a vida." (Fonseca, 2008, p. 95)
"Numa perspectiva orgânica, as DA são desordens neurológicas que interferem com a recepção, integração ou expressão de informação, caracterizando-se, em geral, por uma discrepância acentuada entre o potencial estimado do aluno e a sua realização escolar. Numa perspectiva educacional, as DA reflectem uma incapacidade ou impedimento para a aprendizagem da leitura, da escrita, ou do cálculo ou para a aquisição de aptidões sociais." (Correia & Martins, 1999, p. 6)

Para aprofundar os conhecimentos pode baixar os artigos que estão disponíveis na lista deste blog.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Intervenção Precoce

A Intervenção Precoce de acordo com destina-se a crianças até à idade escolar que estejam em risco de atraso de desenvolvimento, que manifestem deficiência, ou necessidades educativas especiais. Consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais a estas crianças e às suas famílias com o objectivo de minimizar efeitos nefastos ao seu desenvolvimento. “Um ambiente de apoio e interajuda é conseguido quando todos cooperam para atingir objectivos de grupo e quando todos se preocupam, em primeiro lugar, com sucesso do grupo como um todo.” (Nielson, 1999, p. 25)
Nesta Perspectiva no despacho conjunto n.º891/99 podem encontrar-se as orientações para implementar a Intervenção Precoce em Portugal. Foram definidos princípios e condições para o apoio integrado no âmbito da intervenção dirigida a crianças com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento. O referido despacho clarifica que a intervenção precoce é uma medida de apoio integrado, centrado na criança e na família, mediante acções de natureza preventiva e habilitativa.


Para aprofundar os conhecimentos  basta baixar os livros grátis que estão disponíveis na lista deste blog.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jogos, atividades e fichas de trabalho

terça-feira, 5 de julho de 2011

Recursos Educativos

Um blog, um espaço de partilha...


Documentação sobre baixa visão, cegueira, linguagem e fala, multideficiência e surdocegueira, entre outras problemáticas, em formato pdf, Disponivel no site da DGIDC.

Vídeos
  • Aprender o alfabeto em Língua Gestual Portuguesa
  • Questões e respostas sobre palavras e fases em Língua Gestual Portuguesa em Monalisa
Livros de histórias, em formato pdf, com símbolos PECS:

Acessibilidades para todos

O Decreto Lei n.º 33/2008, de 22 de Julho estabelece medidas de promoção de acessibilidade à informação sobre determinados bens de venda ao público para pessoas com deficiências e incapacidades visuais.
Através dos links indicados pode aceder-se a sites e lojas de venda de acessibilidades:

Centros de Recursos de Tecnologias de Apoio à Educação Especial - CRTIC

Objectivos dos CRTIC:
  • Avaliação dos alunos com NEE de Carácter Permanente para fins de adequação das tecnologias de apoio às suas necessidades específicas;
  • Informação/formação dos docentes, profissionais, auxiliares de educação e famílias sobre as problemáticas associadas aos diferentes domínios de deficiência ou incapacidade, para que estes profissionais e familiares possam desenvolver um trabalho, o mais adequado possível, às limitações do aluno.

    Pode aceder -se a páginas Web CRTIC através do link:

Importância da Informática Adaptada e das Tecnologias Específicas de Informação e Comunicação

A problemática da inclusão do aluno com necessidades educativas especiais de carácter permanente, na escola regular, ocupa cada vez mais espaço na preocupação dos pais, professores e demais agentes educativos. Apesar de um longo caminho percorrido relativamente a estas crianças/ jovens, a sociedade ainda mantém algumas barreiras mentais no que diz respeito à possível inclusão delas na escola regular.
Declaração de Salamanca Salamanca, Espanha, 7-10 de Junho de 1994

Educação Especial

A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas/ crianças com deficiência.
Os objectivos da Educação Especial (E.E.), de acordo com Alexandra Crespo et. al. (2008):
  • inclusão educativa e social;
  • acesso educativo;
  • autonomia;
  • estabilidade emocional;
  • promoção de igualdade de oportunidade;
  • preparação para o prosseguimento de estudos ou para a vida profissional de crianças e jovens com NEE de carácter permanente.
Nesta linha de pensamento surge o Decreto-lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro que legisla as NEE de carácter permanente. De acordo com este decreto, o grupo alvo da EE (Artigo 1.º) são os alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente.